quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

João IV de Portugal 19 de Março de 1604 a 6 de Novembro de 1656





D. João IV
Monarca de Portugal
Joao IV de Portugal.jpg
Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.
Ordem: 21.º monarca de Portugal
Cognome(s): O Restaurador
Início do reinado: 1 de Dezembro de 1640
Término do reinado: 6 de Novembro de 1656
Aclamação: Lisboa, Portugal, 15 de Dezembro de 1640
Predecessor(a): Filipe III
Sucessor(a): D. Afonso VI
Pai: D. Teodósio, 7.º Duque de Bragança
Mãe: D. Ana de Velasco y Girón
Data de nascimento: 19 de Março de 1604
Local de nascimento: Vila Viçosa, Paço Ducal
Data de falecimento: 6 de Novembro de 1656
Local de falecimento: Lisboa, Palácio da Ribeira
Local de enterro: Panteão dos Braganças, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa
Consorte(s): D. Luísa de Gusmão
Príncipe herdeiro: D. Teodósio, duque de Bragança (filho) D. Afonso, duque de Bragança (filho)
Dinastia: Bragança



Após a Restauração, o problema militar era primordial. Um decreto de 11 de dezembro de 1640 instituiu o Conselho de Guerra formado por 10 membros com experiência militar: o conde de Óbidos, Matias de Albuquerque, D. Francisco de Faro, D. Gastão Coutinho, João Pereira Corte-Real, D. Álvaro de Abranches, Jorge de Melo, Fernão da Silveira, D. Jorge de Meneses e Vasco Fernandes César.

 Uma parte da nobreza e alguns prelados se mostraram hostis, e em Madrid assim que a «rebelião» do duque de Bragança foi conhecida, foi considerado traidor, versão que a diplomacia filipina espalhou nas capitais europeias. Os que viviam em Madrid recusaram a oferta de regresso e de perdão do monarca, «na inveja senhorial que mantinham pela casa de Bragança», segundo Veríssimo Serrão. Houve assim grave cisão no corpo da nobreza, que se confirma pelas tensas e lembranças concedidas desde 1641, e «a limpeza no tecido social alterou em muitas famílias o quadro da sucessão patrimonial, havendo muitos nobres que pagaram com o definitivo exílio o seu desamor ou falta de confiança na Restauração». Houve mesmo tentativa de assassinar D. João IV e no «Rossio, a 29 de Agosto de 1641, pagaram os riscos da conspiração o marquês de Vila Real, o duque de Caminha, o conde de Armamar e D. Agostinho Manuel, assim como o doutor Belchior da Fonseca, Cristóvão Cogominho, guarda-mor da Torre do Tombo, Pedro de Baeça», alguns mercadores, e outros mais. «A sentença puniu os crimes de lesa-pátria e lesa-majestade, pelo que o silêncio foi tido por encobrimento.»

Bandeira pessoal de D. João IV (alternativa) 





 
Bandeira pessoal de D. João IV


































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