quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Marinha do Brasil


Marinha do Brasil é uma das três forças armadas do país, ao lado do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, sendo responsável pela condução das operações navais em geral. Maior marinha da América Latina , é a mais antiga das Forças Armadas brasileiras e uma das dez marinhas do mundo a operar umporta-aviões , o NAe São Paulo de 27.307 toneladas. O seu patrono é o Marquês de Tamandaré



Marinha do Brasil
COA Brazilian Navy.svg
Brasão da Marinha do Brasil
País Brasil
CorporaçãoForças Armadas do Brasil
SubordinaçãoMinistério da Defesa
MissãoDefesa do mar territorial brasileiro
SiglaMB
Criação1822
Aniversários11 de Junho
PatronoJoaquim Marques Lisboa
MarchaCisne Branco
LemaMarinha do Brasil, protegendo nossas águas
CoresAzul & Branco         
História
Guerras/batalhasGuerra da Independência
Confederação do Equador
Guerra da Cisplatina
Guerra dos Farrapos
Guerra do Prata
Guerra do Paraguai
Revolta da Armada
Revolução Constitucionalista de 1932
Primeira Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Forças de manutenção da paz das Nações Unidas
Logística
Efetivo59.600 militares 
Insígnias
JaqueNaval Jack of Brazil.svg
Comando
Almirante-de-esquadraJulio Soares de Moura Neto
Contato
GuarniçãoBrasíliaDF
Esplanada dos MinistériosBloco N, Anexo A
InternetPágina oficial
TV da Marinha





História


Antecedentes

A origem da Arma remonta à Marinha Portuguesa, existente já desde o século XII. A transferência da sede do Reino de Portugal, para o Brasil, em 1808, levou a que, para aqui, também fosse transferida uma parte importante da estrutura, pessoal e navios da Marinha Portuguesa. Estes, seriam o núcleo da futura Marinha do Brasil.
Armada Nacional (como foi chamada a Marinha de Guerra brasileira durante oregime monárquico) surgiu com a Independência do país. Era formada quase que em sua totalidade por embarcações, pessoal, organizações e doutrinas provenientes da transmigração da Família Real de Portugal em 1808. Os seus membros eram alguns poucos brasileiros natos (até então quase todos proibidos de servir), portugueses que optaram por aderir à causa da separação (e que consequentemente foram naturalizados brasileiros) e estrangeiros de vários países contratados como mercenários. Também foram aproveitados vários órgãos criados por João VI de Portugal, tais como: a Secretaria da Marinha, o Quartel-General, a Intendência e Contadoria, o Arsenal de Marinha, a Academia Real dos Guarda-Marinhas, o Hospital, a Auditoria, o Conselho Supremo Militar, a Fábrica de Pólvora, os Cortes de Madeira e outros. Como primeiro Ministro da Marinha foi nomeado o brasileiro nato Capitão de Mar-e-Guerra Luís da Cunha Moreira (futuro visconde de Cabo Frio) em 28 de outubro de 1822.

Na falta de militares experientes que tivessem nascido no Brasil, a comissão composta por Luís Cunha Moreira e vários oficiais buscou contatar os militares portugueses servindo no Brasil para que se unissem ao recém-criado Império brasileiro. Centenas aceitaram, e os que recusaram receberam, em conjunto com as suas famílias, transporte para retornarem a Portugal. Contudo, temerosos das possíveis consequências de enviar para combate navios tripulados em sua maior parte por portugueses contra as forças lusitanas, a comissão recrutou diversos mercenários, indígenas e escravos. Para comandar a Armada brasileira foi escolhido o experiente Lorde Thomas Alexander Cochrane, britânico de nascimento, que recebeu o cargo de "Primeiro Almirante",. A frota era composta por apenas uma nau, quatro fragatas, duas corvetas, cinco brigues, seis escunas e vinte pequenas embarcações, num total de trinta e oito navios de guerra. O Ministro da Fazenda Martim Francisco Ribeiro de Andrada criou uma subscrição nacional para reunir fundos e assim reequipar a frota, e de todo o Brasil foram enviadas contribuições. Até mesmo o Imperador Pedro I do Brasil adquiriu às próprias expensas um brigue mercante que foi renomeado "Caboclo" e doado ao Estado.

Galeria











Hino da Marinha (Cisne Branco)



Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando num lago azul.
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul.

Linda galera que em noite apagada
Vai navegando num mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.

Qual linda garça que aí vai cortando os ares
Vai navegando
Sob um belo céu de anil
Minha galera
Também vai cruzando os mares
Os verdes mares,
Os mares verdes do Brasil.

Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração
Dada por finda a nossa derrota
Temos cumprido nossa missão.



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