segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Rio Grande do Norte


A Bandeira do Rio Grande do Norte foi desenhada por Luís da Câmara Cascudo, notório expoente da cultura potiguar, e apresenta no brasão os elementos básicos que melhor representam o Rio Grande do Norte. O coqueiro à esquerda, a carnaúba à direita, a cana-de-açúcar e o algodão representam a flora. O mar, com a jangada, representa a pesca e a extração de sal responsável por 95% da produção de sal no Brasil. O verde é a esperança e o branco é a paz.
Com uma origem quase que exclusivamente extrativista, o estado do Rio Grande do Norte expõe em sua bandeira o que é e principalmente o que já foi a principal fonte de renda do estado.


Rio De Janeiro


Bandeira do estado do Rio de Janeiro


Bandeira do Estado do Rio de Janeiro foi instituída pela lei estadual nº 5.588, de 5 de outubro de 1965 para a utilização a uma cor, e com as cores oficiais, conforme disposto na citada Lei. O autor do projeto do brasão e da bandeira foi o Dr. Alberto Rosa Fioravanti, a pedido do então Governador do Estado, o General Paulo Torres.
O lema em latim Recte Rempublicam Gerere foi adicionado à bandeira do Estado do Rio de Janeiro no dia 9 de abril de 1892 pelo art. 4º da Lei Estadual nº 5.588/65. e significa Gerir a coisa pública com retidão
Versão 1 - Brasão a uma cor, para utilizações, entre outras, nos impressos oficiais (padronizados). Neste caso, as cores são substituídas pela simbologia heráldica.
Versão 2 - Brasão em cores (inclusive para utilização na Bandeira).

Bandeiras anteriores

Até 1937 - quando o Governo Vargas proibiu simbologias estaduais através da nova Constituição - o Rio de Janeiro utilizou bandeira e brasão bastante similares, com ligeiras diferenças. A bandeira instituída em 1965, então, foi de certa forma um "resgate" da bandeira anterior.
Durante o período do Império no Brasil, a então província do Rio de Janeiro utilizava uma bandeira bem semelhante à atual - esquartelada azul e branca - porém sem um brasão e com o retângulo superior esquerdo em azul. 

Brasão do estado do Rio de Janeiro





Brasão do Estado do Rio de Janeiro, criado a pedido do então Governador do Estado, o GeneralPaulo Torres, conforme amplamente noticiado nos jornais da época. Foi instituído pela lei nº 5.138, de 7 de fevereiro de 1963, e posteriormente revisado, descrito e interpretado pela lei nº 5.588 de 5 de outubro de 1965. O autor da revisão foi o Dr. Alberto Rosa Fioravanti, conforme atestam os jornais da época.
  • O Brasão de Armas tem a forma tradicional dos escudos adotados pelo clero, oval - simbolizando os anseios cristãos do povo fluminense - cortado. A primeira seção é azul, representando o céu e simbolizando a justiça, a verdade e a lealdade, com a silhueta da Serra dos Órgãos, destacando-se o pico Dedo de Deus; a segunda seção é verde, representando a baixada fluminense; e a terceira seção é, novamente, azul, lembrando o mar de suas praias.
  • O escudo é circundado por uma corda de ouro, simbolizando a união dos fluminenses.
  • Colocado brocante, uma águia de cor natural, com asas abertas, na atitude de alçar vôo, representando o governo forte, honesto e justo, portador de mensagem de confiança e de esperança aos mais longínquos rincões de nosso estado; assente em um escudo redondo de azul, faixado e orlado de prata, respectivamente com as inscrições: "9 de abril de 1892" que figura na faixa, lembrando a promulgação da primeira Constituição do Estado do Rio de Janeiro, e "Recte Rempublican Gerere" (gerir a coisa pública com retidão), incluída na orla, traduzindo a preocupação constante do homem público do nosso Estado; e coroado de uma estrela de 5 pontas de prata, representando a Capital.
  • Como apoios, uma haste de cana e um ramo de cafeeiro frutado, de cor natural, colocados, respectivamente, à esquerda e à direita do escudo, representando os principais produtos da terra.
  • Listel de prata com a inscrição - "ESTADO do RIO de JANEIRO", de negro.
  • O timbre e a estrela Delta, de prata, representante do Estado do Rio, na Bandeira Nacional.

Símbolos anteriores

Brasão do Estado do Rio de Janeiro em detalhe da pintura do forro do Plenário doPalácio Amarelo, sede da Câmara Municipal de Petrópolis, RJ.
Apólice de 1899 emitida pelo estado Rio de Janeiro.
Em algum momento próximo à Proclamação da República, o Estado do Rio de Janeiro adotou um Brasão de Armas bastante semelhante ao atual - com pequenas diferenças como as cores, posição da estrela (que ficava dentro do escudo, sobre o Dedo de Deus), postura da águia, entre outras. Em 1937, durante o Governo Vargas, foi redigida uma nova Constituição, que proibiu simbologias estaduais. Entre 1937 e 1962 o Estado do Rio de Janeiro não possuiu, oficialmente, brasões ou bandeiras.

Hino do estado do Rio de Janeiro



Hino 15 de Novembro
Hino do estado do Rio de Janeiro
Brasao Estado RiodeJaneiro Brasil2.svg
Nacional Hino de Rio de Janeiro
LetraAntônio José Soares de Souza Júnior
ComposiçãoJoão Elias da Cunha
Adotado29 de dezembro de 1889


Hino do Estado do Rio de Janeiro, intitulado Hino 15 de Novembro, foi composto em1889 pelo maestro da banda da Força Militar do Estado do Rio de Janeiro (atual Polícia MilitarJoão Elias da Cunha e oferecido ao primeiro Governador após da proclamação da República, Dr. Francisco Portela, por ele. A letra do hino é do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior. Foi instituido como hino oficial em 29 de dezembro do mesmo ano.
Não confundir com "Cidade Maravilhosa", Hino da Cidade do Rio de Janeiro, nem com o Hino composto por ocasião do IV Centenário da capital fluminense.

Letra do Hino

Fluminenses, avante, marchemos!
Às conquistas da paz, povo nobre!
Somos livres, alegres brademos
Que uma livre bandeira nos cobre!
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nesta Pátria, de amor áureo templo,
Cantam hinos a Deus nossas almas;
Veja o mundo surpreso este exemplo
De vitória entre flores e palmas.
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nunca mais, nunca mais nesta terra
Virão cetros mostrar falsos brilhos.
Neste solo que encantos encerra
Livre pátria terão nossos filhos.
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Ao cantar delirante dos hinos
Essa noite, dos tronos nascida
Deste sol, aos clarões diamantinos,
Fugirá, sempre, sempre, vencida.
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nossos peitos serão baluartes
em defesa da Pátria gigante
Seja o lema do nosso estandarte
Paz e amor! Fluminenses, avante!

Link Para baixar o Hino do Rio de Janeiro no site 4shared:




Piauí


Bandeira do Piauí


bandeira do Piauí é um dos símbolos oficiais do estado do Piauí, uma subdivisão doBrasil. Foi adotada oficialmente através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922 e alterada posteriormente pela lei ordinária no 5.507, de 17 de novembro de 2005. Afaixa governamental do Piauí é confeccionada nas cores da bandeira e do brasão do estado.
Seu desenho consiste em um retângulo de proporção largura-comprimento de 7:3, dividido em treze listas horizontais de mesma largura nas cores verde e amarelas intercaladas. Na parte superior direita há um cantão com largura igual à largura de cinco linhas horizontais na cor azul em uma estrela branca no centro. Abaixo da estrela branca está escrito em branco a inscrição em letras brancas serifadas: "13 DE MARÇO DE 1823".

Cores

As cores utilizadas na bandeira (verde, amarelo, azul e branco), não possuem suas tonalidades especificadas em lei. No entanto, o manual de identidade visual do governo do estado do Piauí especifica as seguintes cores para confecção da marca do governo (que apresenta um versão estilizada da bandeira):

CorNomeCMYKsRGBHexadecimalPantone
Azul100/0/70/011/16/1510B1097294C (brilho), 288M (fosco)
Verde70/0/100/1086/161/5256A134362C (brilho), 369M (fosco)
Amarelo15/100/0/0255/213/0FFD500108C (brilho), 109M (fosco)
Branco0/0/0/0255/255/255FFFFFF


Simbolismo

As cores principais da bandeira são as mesmas da bandeira do Brasil e são uma representação da integração do estado com o Brasil, separadamente cada cor tem um significado específico:
  • O amarelo representa a riqueza mineral;
  • O verde a esperança.
Além das cores, outros elementos presentes na bandeira também representam:


Antiga bandeira do Piauí, utilizada entre 24 de julho de 1922 a 1937, e 1946 a 2005.


Verso da bandeira do Piauí.


Brasão do Piauí



brasão do estado do Piauí foi adotado através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922.

Hino do Piauí


Hino do Piauí é uma composição do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva, com música de Firmina Sobreira Cardoso e Leopoldo Damascena Ferreira, foi adotado pela Lei 1078 de 18 de julho de 1923.
Sua letra foi composta por ocasião das comemorações do centenário da adesão do Piauí à Independência do Brasil, que ocorreu, entre outras datas, com a Batalha do Jenipapo em 13 de março de 1823.


Letra do Hino do Estado do Piauí

Salve! terra que aos céus arrebatas
Nossas almas nos dons que possuis:
A esperança nos verdes das matas,
A saudade nas serras azuis.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação.
Desbravando-te os campos distantes
Na missão do trabalho e da paz,
A aventura de dois bandeirantes
A semente da Pátria nos traz.
Sob o céu de imortal claridade,
Nosso sangue vertemos por ti,
Vendo a Pátria pedir liberdade,
O primeiro que luta é o Piauí.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação.
Possas tu, no trabalho fecundo
E com fé, fazer sempre o melhor,
Para que, no conceito do mundo,
O Brasil seja ainda maior.
Possas tu, conservando a pureza
Do teu povo leal, progredir,
Envolvendo na mesma grandeza
O passado, o presente e o porvir.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação.


Estrofe Contestada

É consenso entre historiadores atuais que a 3ª estrofe do hino do Piauí faz mensão poética a dois bandeirantes de forma a apologiar as violências cometidas por eles contra os povos nativos no respectivo período histórico. As discussões sugerem a troca da estrofe em questão e que a Assembléia Legislativa autorize a realização de um concurso para essa finalidade ou que seja reintroduzida a antiga estrofe.
A respeito cita-se Adrião José Neto: “na estrofe ‘Desbravando-te os campos distantes/Na missão do trabalho e da paz/A aventura de dois bandeirantes/A semente da pátria nos traz’, o autor ao exaltar os dois bandeirantes (Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense), fala em ‘aventura’ e ‘na missão do trabalho e da paz’ sem, contudo, atentar para o detalhe de que aventura é coisa de aventureiro, e que o trabalho ou um dos trabalhos dos bandeirantes era guerrear contra os índios para lhes tomar terras e aprisionar os sobreviventes para o trabalho escravo. A paz propalada pelo poeta constitui-se apenas tão somente numa rima. Nessa missão rotulada pelo poeta como do ‘trabalho e da paz’, eles, os dois bandeirantes e muitos outros aventureiros promoveram a guerra. Como comandantes das expedições paramilitares, patrocinaram grandes carnificinas, matando, esfolando e exterminado nações inteiras, dando péssimo exemplo aos seus seguidores [Elites latifundiárias], que não sossegaram enquanto não eliminaram o ultimo índio de solo piauiense”. (José Neto, Adrião. A incoerência histórica do hino do Piauí e verdades estabelecidas. Teresina; Ed. do autor, 2006). Outra se fundamenta assim, pelo pesquisador piauiense Roberto Alencar: "O Hino do Piauí contém um dos mais graves erros históricos cometido pelo poeta Da Costa e Silva, considerado o maior poeta piauiense. Isso, se considerarmos o processo de revisão pelo qual passou a História Oficial, hoje intitulada de Nova História. Leia-se a estrofe em que esse erro é cometido: “Desbravando-te os campos distantes/ Na missão do trabalho e da paz/ A aventura de dois bandeirantes/ A semente da pátria nos traz".
Os dois bandeirantes citados em tal estrofe são Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense. Estes personagens históricos tiveram uma missão totalmente oposta à de promover o trabalho e a paz. São considerados pelos novos historiadores como os principais exterminadores dos povos indígenas das terras brasileiras. O massacre realizado por eles foi tão cruel que terminou por exterminar, por exemplo, todos os índios do Piauí. Pode-se dizer que os dois foram fixados nas páginas da História do Brasil para sempre, mas como assassinos frios, cruéis e “sangrinolentos”. Domingos Jorge Velho, também, foi o paulista contratado para destruir o Quilombo de Palmares em 1694, localizado em Alagoas.


Link para baixar o hino do Estado do Piauí no site 4shared:








domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pernambuco


Bandeira de Pernambuco




Bandeira de Pernambuco foi originada na revolução de 1817, sendo oficializada pelodecreto nº 459/1917, na comemoração do centenário da mesma revolução, pelo Governador Manuel Antônio Pereira Borba.



Significado


Antiga bandeira da Revolução de 1817.

A cor azul do retângulo superior simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor brancarepresenta a paz; o arco-íris (verdeamarelo,vermelho) representa a união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o estado no conjunto da Federação, que na bandeira nacional é representado por Denebakrab; o Sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz representa a fé na justiça e no entendimento.

Brasão do estado de Pernambuco



brasão de Pernambuco foi oficializado pelo governador Alexandre Barbosa Lima, através da lei estadual nº 75 em 1895.

Significado

Ainda estão no brasão o mar e o farol de Recife.
Na faixa, aparecem as datas históricas mais importantes do estado: 1710 (Guerra dos Mascates), 1817 (Revolução Pernambucana), 1824(Confederação do Equador) e 1889 (Proclamação da República).

Brasões anteriores



Antigo brasão de Pernambuco, no período colonial.

Colônia

Em escudo redondo português de prata, uma donzela com uma cana-de-açúcar na mão direita, olhando sua imagem refletida em um espelho seguro por sua mão esquerda, simbolizando a verdade.

Hino de Pernambuco


O hino de Pernambuco foi composto no ano de 1908, e exalta as belezas, as conquistas históricas e o passado de batalhas do povo pernambucano. Tem letra de Oscar Brandão da Rocha e música de Nicolino Milano.
É bastante conhecido pelos pernambucanos, pois, além de ser ensinado nas escolas, ele é frequentemente executado em eventos esportivos como futebol, Voleibol, Basquete e outros, além de ser tocado em peças publicitárias em todo o estado.
No ano de 2002, o Governo do Estado de Pernambuco, em parceria com a Prefeitura do Recife e a Secretaria de Turismo do Estado, promoveu uma maior divulgação do hino através de sua regravação nos mais variados ritmos, como frevoforró e manguebeat. Artistas consagrados como Alceu ValençaDominguinhos, e Cannibal fizeram parte deste projeto.

Hino

Coração do Brasil, em teu seio
corre o sangue de heróis - rubro veio
que há de sempre o valor traduzir.
És a fonte da vida e da história
desse povo coberto de glória,
o primeiro, talvez, no porvir.
Estribilho
Salve, ó terra dos altos coqueiros,
de belezas soberbo estendal,
nova Roma de bravos guerreiros,
Pernambuco imortal! Imortal!
Esses montes e vales e rios,
proclamando o valor de teus brios,
reproduzem batalhas cruéis.
No presente és a guarda avançada,
sentinela indormida e sagrada
que defende da pátria os lauréis.
(Estribilho)
Do futuro és a crença, a esperança,
desse povo que altivo descansa
como o atleta depois de lutar...
No passado o teu nome era um mito,
era o sol a brilhar no infinito,
era a glória na terra a brilhar.
(Estribilho)
A república é filha de Olinda,
alva estrela que fulge e não finda
de esplender com os seus raios de luz.
Liberdade um teu filho proclama,
dos escravos o peito se inflama
ante o sol dessa terra da cruz!
(Estribilho)

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