Bandeira do Pará
Após a adesão a República, em 16 de novembro de 1889, bem como em seus anos iniciais, a bandeira do Clube Republicano Paraense figurou como bandeira estadual. De autoria de Philadelpho de Oliveira Condurú, era assim descrita:
- Bandeira partida em pala, de vermelho, branco, vermelho, com uma estrela azul no centro.
Em dia 10 de abril de 1890, o Conselho Municipal, por proposição do seu presidente, Artur Índio do Brasil, aprovou projeto fazendo do distintivo do Clube, a bandeira do município de Belém.
Já em em 3 de junho de 1890, um projeto de lei para oficialização da bandeira foi apresentada pelo deputado Higino Amanajás na Câmara Estadual. Seu conteúdo era o seguinte:
- O Congresso Legislativo do Estado do Pará decreta:
- Art. 1º - Fica considerada como Bandeira do Estado do Pará a que servia de distintivo ao Clube Republicano Paraense, antes da proclamação da República, e que em sessão de 10 de abril de 1890 foi adotada como Bandeira do Município.
- Art. 2º - Renovam-se as disposições em contrário"
Ribeiro registra que o projeto não chegou a ser oficializado, sendo rejeitado no Senado, por inspiração do presidente Augusto Montenegro, sob o fundamento de que todos os brasileiros deviam ter como único pavilhão a bandeira do Brasil.
O atual desenho da bandeira, que fora utilizado como referência na confecção do brasão oficializado em 1903, é assim composto: um retângulo vermelho com uma faixa branca oblíqua, que vai do canto superior esquerdo ao canto inferior direito, e uma estrela azul no centro da faixa.
Simbolismo
A faixa branca é a faixa planetária e representa o Zodíaco "projetada como um espelho horizontal". Lembra tanto a linha do equador quanto oRio Amazonas.
A estrela simboliza o estado, que na bandeira nacional corresponde a Espiga, a estrela alfa de primeira grandeza da constelação de Virgem. No pavilhão brasileiro, é a única estrela acima da faixa com o dístico "Ordem e Progresso" porque, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. Outra afirmação do porquê a estrela é solitária foi porque o estado foi a útima província a aceitar a indepêndecia do Brasil de Portugal.
O vermelho é a força do sangue paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espírito de luta harmonizada, dando provas da dedicação dos patriotas nas causas da adesão do Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 e 16 de novembro de 1889, respectivamente.
Bandeira do Clube Republicano Paraense.
Brasão do Pará
O Brasão ou Escudo de Armas do Estado do Pará foi criado em 9 de novembro de 1903, pela lei estadual de nº 912, que estipulou a criação de um Brasão (ou Escudo) de Armas para o Estado.
Os seus autores são: José Castro Figueiredo (arquiteto) e Henrique Santa Rosa (Historiador e Geógrafo).
Simbolismo
- O mote: Sub lege progrediamur, latim para "Sob a lei progredimos".
- A estrela solitária: faz menção ao Pará como unidade da República Federativa do Brasil – à época da proclamação da República, única unidade federativa cuja capital situava-se acima da linha do Equador, fato esse representado na bandeira nacional por Espiga, figurada acima da linha doazimute.
- As cores: vermelho faz menção à República e ao sangue derramado dos paraenses nas diversas lutas em defesa pela soberania da pátria.
- A banda: branco faz menção à linha imaginária do Equador, que corta o estado ao Norte.
- Os ramos: de cacaueiro e seringueira, fazem menção às principais produções agrícolas à época.
- A águia: guianense faz menção à altivez, nobreza e realeza do povo do Estado.
Hino do Pará
O Hino do Pará tem letra de Artur Teódulo Santos Porto (1886 - 1938), música de Nicolino Milano (1876 - 1931), adaptação e arranjo de Gama Malcher. Tornou-se oficial pela emenda constitucional nº 1, de 29 de outubro de 1969.
Hino do Pará
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
(Estribilho)
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Link para baixar o Hino do Pará no site 4shared:
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