D. João IV Monarca de Portugal |
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Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc. | |
Ordem: | 21.º monarca de Portugal |
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Cognome(s): | O Restaurador |
Início do reinado: | 1 de Dezembro de 1640 |
Término do reinado: | 6 de Novembro de 1656 |
Aclamação: | Lisboa, Portugal, 15 de Dezembro de 1640 |
Predecessor(a): | Filipe III |
Sucessor(a): | D. Afonso VI |
Pai: | D. Teodósio, 7.º Duque de Bragança |
Mãe: | D. Ana de Velasco y Girón |
Data de nascimento: | 19 de Março de 1604 |
Local de nascimento: | Vila Viçosa, Paço Ducal |
Data de falecimento: | 6 de Novembro de 1656 |
Local de falecimento: | Lisboa, Palácio da Ribeira |
Local de enterro: | Panteão dos Braganças, Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa |
Consorte(s): | D. Luísa de Gusmão |
Príncipe herdeiro: | D. Teodósio, duque de Bragança (filho) D. Afonso, duque de Bragança (filho) |
Dinastia: | Bragança |
Após a Restauração, o problema militar era primordial. Um decreto de 11 de dezembro de 1640 instituiu o Conselho de Guerra formado por 10 membros com experiência militar: o conde de Óbidos, Matias de Albuquerque, D. Francisco de Faro, D. Gastão Coutinho, João Pereira Corte-Real, D. Álvaro de Abranches, Jorge de Melo, Fernão da Silveira, D. Jorge de Meneses e Vasco Fernandes César.
Uma parte da nobreza e alguns prelados se mostraram hostis, e em Madrid assim que a «rebelião» do duque de Bragança foi conhecida, foi considerado traidor, versão que a diplomacia filipina espalhou nas capitais europeias. Os que viviam em Madrid recusaram a oferta de regresso e de perdão do monarca, «na inveja senhorial que mantinham pela casa de Bragança», segundo Veríssimo Serrão. Houve assim grave cisão no corpo da nobreza, que se confirma pelas tensas e lembranças concedidas desde 1641, e «a limpeza no tecido social alterou em muitas famílias o quadro da sucessão patrimonial, havendo muitos nobres que pagaram com o definitivo exílio o seu desamor ou falta de confiança na Restauração». Houve mesmo tentativa de assassinar D. João IV e no «Rossio, a 29 de Agosto de 1641, pagaram os riscos da conspiração o marquês de Vila Real, o duque de Caminha, o conde de Armamar e D. Agostinho Manuel, assim como o doutor Belchior da Fonseca, Cristóvão Cogominho, guarda-mor da Torre do Tombo, Pedro de Baeça», alguns mercadores, e outros mais. «A sentença puniu os crimes de lesa-pátria e lesa-majestade, pelo que o silêncio foi tido por encobrimento.»
Bandeira pessoal de D. João IV (alternativa) |
Bandeira pessoal de D. João IV |
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