segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Piauí


Bandeira do Piauí


bandeira do Piauí é um dos símbolos oficiais do estado do Piauí, uma subdivisão doBrasil. Foi adotada oficialmente através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922 e alterada posteriormente pela lei ordinária no 5.507, de 17 de novembro de 2005. Afaixa governamental do Piauí é confeccionada nas cores da bandeira e do brasão do estado.
Seu desenho consiste em um retângulo de proporção largura-comprimento de 7:3, dividido em treze listas horizontais de mesma largura nas cores verde e amarelas intercaladas. Na parte superior direita há um cantão com largura igual à largura de cinco linhas horizontais na cor azul em uma estrela branca no centro. Abaixo da estrela branca está escrito em branco a inscrição em letras brancas serifadas: "13 DE MARÇO DE 1823".

Cores

As cores utilizadas na bandeira (verde, amarelo, azul e branco), não possuem suas tonalidades especificadas em lei. No entanto, o manual de identidade visual do governo do estado do Piauí especifica as seguintes cores para confecção da marca do governo (que apresenta um versão estilizada da bandeira):

CorNomeCMYKsRGBHexadecimalPantone
Azul100/0/70/011/16/1510B1097294C (brilho), 288M (fosco)
Verde70/0/100/1086/161/5256A134362C (brilho), 369M (fosco)
Amarelo15/100/0/0255/213/0FFD500108C (brilho), 109M (fosco)
Branco0/0/0/0255/255/255FFFFFF


Simbolismo

As cores principais da bandeira são as mesmas da bandeira do Brasil e são uma representação da integração do estado com o Brasil, separadamente cada cor tem um significado específico:
  • O amarelo representa a riqueza mineral;
  • O verde a esperança.
Além das cores, outros elementos presentes na bandeira também representam:


Antiga bandeira do Piauí, utilizada entre 24 de julho de 1922 a 1937, e 1946 a 2005.


Verso da bandeira do Piauí.


Brasão do Piauí



brasão do estado do Piauí foi adotado através da lei nº 1.050, promulgada em 24 de julho de 1922.

Hino do Piauí


Hino do Piauí é uma composição do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva, com música de Firmina Sobreira Cardoso e Leopoldo Damascena Ferreira, foi adotado pela Lei 1078 de 18 de julho de 1923.
Sua letra foi composta por ocasião das comemorações do centenário da adesão do Piauí à Independência do Brasil, que ocorreu, entre outras datas, com a Batalha do Jenipapo em 13 de março de 1823.


Letra do Hino do Estado do Piauí

Salve! terra que aos céus arrebatas
Nossas almas nos dons que possuis:
A esperança nos verdes das matas,
A saudade nas serras azuis.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação.
Desbravando-te os campos distantes
Na missão do trabalho e da paz,
A aventura de dois bandeirantes
A semente da Pátria nos traz.
Sob o céu de imortal claridade,
Nosso sangue vertemos por ti,
Vendo a Pátria pedir liberdade,
O primeiro que luta é o Piauí.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação.
Possas tu, no trabalho fecundo
E com fé, fazer sempre o melhor,
Para que, no conceito do mundo,
O Brasil seja ainda maior.
Possas tu, conservando a pureza
Do teu povo leal, progredir,
Envolvendo na mesma grandeza
O passado, o presente e o porvir.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação.


Estrofe Contestada

É consenso entre historiadores atuais que a 3ª estrofe do hino do Piauí faz mensão poética a dois bandeirantes de forma a apologiar as violências cometidas por eles contra os povos nativos no respectivo período histórico. As discussões sugerem a troca da estrofe em questão e que a Assembléia Legislativa autorize a realização de um concurso para essa finalidade ou que seja reintroduzida a antiga estrofe.
A respeito cita-se Adrião José Neto: “na estrofe ‘Desbravando-te os campos distantes/Na missão do trabalho e da paz/A aventura de dois bandeirantes/A semente da pátria nos traz’, o autor ao exaltar os dois bandeirantes (Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense), fala em ‘aventura’ e ‘na missão do trabalho e da paz’ sem, contudo, atentar para o detalhe de que aventura é coisa de aventureiro, e que o trabalho ou um dos trabalhos dos bandeirantes era guerrear contra os índios para lhes tomar terras e aprisionar os sobreviventes para o trabalho escravo. A paz propalada pelo poeta constitui-se apenas tão somente numa rima. Nessa missão rotulada pelo poeta como do ‘trabalho e da paz’, eles, os dois bandeirantes e muitos outros aventureiros promoveram a guerra. Como comandantes das expedições paramilitares, patrocinaram grandes carnificinas, matando, esfolando e exterminado nações inteiras, dando péssimo exemplo aos seus seguidores [Elites latifundiárias], que não sossegaram enquanto não eliminaram o ultimo índio de solo piauiense”. (José Neto, Adrião. A incoerência histórica do hino do Piauí e verdades estabelecidas. Teresina; Ed. do autor, 2006). Outra se fundamenta assim, pelo pesquisador piauiense Roberto Alencar: "O Hino do Piauí contém um dos mais graves erros históricos cometido pelo poeta Da Costa e Silva, considerado o maior poeta piauiense. Isso, se considerarmos o processo de revisão pelo qual passou a História Oficial, hoje intitulada de Nova História. Leia-se a estrofe em que esse erro é cometido: “Desbravando-te os campos distantes/ Na missão do trabalho e da paz/ A aventura de dois bandeirantes/ A semente da pátria nos traz".
Os dois bandeirantes citados em tal estrofe são Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense. Estes personagens históricos tiveram uma missão totalmente oposta à de promover o trabalho e a paz. São considerados pelos novos historiadores como os principais exterminadores dos povos indígenas das terras brasileiras. O massacre realizado por eles foi tão cruel que terminou por exterminar, por exemplo, todos os índios do Piauí. Pode-se dizer que os dois foram fixados nas páginas da História do Brasil para sempre, mas como assassinos frios, cruéis e “sangrinolentos”. Domingos Jorge Velho, também, foi o paulista contratado para destruir o Quilombo de Palmares em 1694, localizado em Alagoas.


Link para baixar o hino do Estado do Piauí no site 4shared:








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